MORRO BRANCO PELO MUNDO: FINLÂNDIA DE MARESI

 

Desde sua estreia no mercado editorial em 2016, a Editora Morro Branco tem como objetivo promover novos autores e obras globais e de lá para cá, foram publicadas obras de escritores de vários países, dentre eles Noruega, Islândia, Suécia, Finlândia, Jamaica, França, Inglaterra e Estados Unidos.

Parte importante de nossos títulos são de autores debutantes de diversas partes do mundo que, apesar de estarem apenas começando, já vêm recebendo grande destaque e prêmios em seus países de origem e queremos trazer para o leitor brasileiro a experiência mais próxima daquela concebida pelo autor, por isso nossas obras são traduzidas diretamente do idioma original, seja qual for.

Seguindo esses valores, uma de nossas primeiras publicações foi a do título Maresi, da autora finlandesa Maria Turtschaninoff, com tradução para o português direto do idioma em que foi escrito originalmente. Nesse meio tempo publicamos Naondel, o segundo volume da trilogia As Crônicas da Abadia Vermelha, e a série ficará completa no mês de março deste ano, com a publicação do seu livro final, Cartas de Maresi.

Para mostrarmos a importância de leituras com uma rica perspectiva global, vamos juntos viajar até a Finlândia, onde a leitura é considerada um super poder. Maria Turtschaninoff começou a escrever cedo: com cinco anos de idade ela imaginou sua primeira história e mesmo que ainda não entendesse muito bem de gramática ou pontuação, continha todos os ingredientes de um conto de fadas tradicional.

Maria cresceu num país comprometido em apoiar seus autores nacionais e pôde ter acesso a linda estética da escrita finlandesa, que é intrinsecamente conectada a sua identidade e natureza nacional. Não é coincidência que o cenário de Rovas, o país onde Maresi nasceu e para onde retorna no livro Cartas de Maresi, foi inspirado na região de Ostrobothnia, onde sua família viveu por mais de 400 anos.

Por mais que a narrativa tenha sido escrita por uma autora finlandesa, podemos viajar com ela por muitos outros mundos. A primeira vez que Maria imaginou a Abadia Vermelha foi quando visitou a uma exibição fotográfica do Monte Atos, uma montanha da península grega com um tradicional monastério de mais de 1000 anos.

A princípio ela foi tomada pela beleza dos penhascos íngremes, mas logo se sentiu incomodada ao descobrir que até hoje, mulheres não são permitidas no solo sagrado da ilha e caso queiram visitar o monastério, o mais longe que chegarão é observá-lo de seus barcos no mar. Ela se perguntou como seria possível um lugar na Europa de hoje onde apenas homens podem entrar e como seria se houvesse uma abadia exclusivamente feminina.

Cercada de mulheres fortes, hoje Maria escreve para a criança que um dia foi, que gostava de ler sobre meninas que saiam para aventuras. Ainda que existam mais personagens femininas na fantasia hoje, elas estão quase sempre sozinhas, apenas uma única garota forte, muito diferente de todas as outras, cercada de homens e tratada como uma anomalia. Por isso ela tem em mente a importância de criar uma comunidade baseada em sororidade para desconstruir a noção de que as meninas estão sempre em competição e mostrar a força da amizade feminina.

A fantasia de seus livros é calibrada perfeitamente para lidar com todos esses tópicos difíceis, é relativamente realista com elementos de fantasia que não podem ser explicados por qualquer outra coisa que não seja magia.

Com o primeiro livro da trilogia, Maresi, Maria ganhou o prêmio Finland Junior Prize de 2014, na categoria infantil, a mais prestigiosa premiação literária de seu país, que destaca anualmente o melhor livro do ano desde 1984. Fundado pela Associação do Livro Finlândes, sua missão é fomentar a leitura e escrita de literatura finlandesa e presenteia seus ganhadores com 30.000 euros.

Uma história sobre amizade e sobrevivência, magia e encantamento, beleza e terror.

Maresi chegou à Abadia Vermelha quando tinha 13 anos, durante o Inverno da Fome. Antes disso, só ouvira rumores e fábulas sobre o lugar. Em um mundo onde garotas são proibidas de estudar ou seguir seus próprios sonhos, uma ilha habitada apenas por mulheres soava como uma fantasia incrível. Agora Maresi vive ali e sabe que é real. Ela está segura.

Tudo muda quando Jai, com seus cabelos emaranhados, cicatrizes e roupas sujas, chega em um navio. Ela fugia da crueldade e dos perigos escondidos em sua terra natal – mas os homens que a perseguem não vão parar por nada, até encontrá-la.

Agora as mulheres e meninas da Abadia Vermelha terão que usar seus poderes e conhecimento ancestral para combater as forças que desejam destruí-las. E Maresi, assombrada por seus próprios pesadelos, deve confrontar seus mais profundos e terríveis medos

Sobre a loja

Com o objetivo de promover novos autores e obras globais, a Editora Morro Branco teve sua estreia no mercado editorial em agosto de 2016, com o lançamento de “A Biblioteca Invisível” na Bienal do Livro de São Paulo. De lá para cá, foram adquiridas obras de escritores de vários países, dentre eles Noruega, Islândia, Suécia, Finlândia, Jamaica, França, Inglaterra, Estados Unidos.

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