Fruto de uma das principais vozes da literatura britânica da atualidade, o romance de estreia de Caleb Azumah Nelson ecoa uma história de amor que floresce entre as rupturas do mundo e a condição negra contemporânea
Dois jovens se conhecem em um pub no sudeste de Londres. Ambos são negros e britânicos e receberam bolsas de estudo em colégios particulares, onde lutaram para pertencer. Agora, ele é fotógrafo; ela, dançarina – artistas tentando deixar sua marca em um mundo que ora celebra sua existência, ora a rejeita. De forma terna e cautelosa, apaixonam-se. Mas mesmo pessoas que parecem destinadas a ficar juntas podem ser separadas devido ao medo e à violência.
Uma história de amor lancinante e bela, Mar aberto é também uma visão intensa sobre cor e masculinidade. O romance dá espaço para questionamentos prementes da subjetividade negra: o que é ser um indivíduo quando o mundo enxerga apenas um corpo negro, como ser vulnerável quando apenas a força é respeitada ou mesmo como encontrar segurança no amor ainda que frente à possibilidade de perdê-lo.
Com uma escrita intensa e sensível, Mar aberto, romance de estreia de Caleb Azumah Nelson, rapidamente alcançou o status de best-seller internacional e ganhou os prêmios Costa e British Book, tornando-se uma das obras mais imprescindíveis da atualidade.
BIOGRAFIA
caleb azumah nelson é filho de imigrantes ganeses que se estabeleceram na Inglaterra na década de 1970. Leitor voraz desde a infância, cresceu no sudeste de Londres, onde flui a maior parte da ação de Mar aberto. Tornou-se conhecido por seus ensaios em revistas literárias britânicas antes de se dedicar ao desafio de escrever sobre o tema universal do amor. Como fotógrafo, foi selecionado para o Palm Photo Prize e ganhou o prêmio People’s Choice; como escritor, recebeu os prêmios Costa 2021 e British Book 2022 na categoria Romance de Estreia.
PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS
Com o objetivo de promover novos autores e obras globais, a Editora Morro Branco teve sua estreia no mercado editorial em agosto de 2016, com o lançamento de “A Biblioteca Invisível” na Bienal do Livro de São Paulo. De lá para cá, foram adquiridas obras de escritores de vários países, dentre eles Noruega, Islândia, Suécia, Finlândia, Jamaica, França, Inglaterra, Estados Unidos.